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A relação entre obesidade e doenças do coração 

É um fato conhecido que a obesidade e doenças do coração estão relacionadas. E há uma infinidade de pesquisas que apoiam essa condição.

Mesmo assim, vemo que a obesidade ainda não recebe a preocupação que deveria. Como resultado, vemos uma população cada vez mais acima do peso. Inclusive, segundo Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), a obesidade aumentou 72% nos últimos 13 anos no Brasil. 

Por isso, estratégias de emagrecimento, perda de peso e estilo de vida saudável são essenciais. E sobre a relação entre obesidade e doenças do coração também precisam de atenção, conforme explico no artigo abaixo!

Obesidade e doenças do coração

A obesidade – ter muita gordura corporal – é bastante comum. Hoje, a obesidade afeta cerca mais de 1 em cada 3 adultos no Brasil. Ser obeso aumenta o risco de uma pessoa de muitas formas de doença cardíaca, bem como outros problemas de saúde.

Mas, seu risco não é apenas a quantidade de gordura corporal que você tem. Onde você carrega o peso extra também parece ser importante. Na verdade, mesmo as pessoas que não são obesas, mas têm uma cintura grande, apresentam um risco maior de doenças cardíacas.

Se você é obeso ou tem muita gordura abdominal precisa estar atento aos sintomas que podem indicar doenças cardiovasculares. Afinal, a obesidade tem sido associada a:

  • Doença cardíaca
  • Hipertensão arterial (pressão alta)
  • Colesterol alto
  • Insuficiência cardíaca
  • Infarto
  • Diabetes tipo 2
  • Apneia obstrutiva do sono
  • Câncer de mama, colorretal e outros
  • Demência e doença de Alzheimer
  • Depressão
  • Dor crônica

O que causa a obesidade?

Muitos fatores desempenham um papel no acúmulo de gordura corporal extra. Para muitas pessoas, uma combinação de hábitos alimentares e fatores de estilo de vida causam um aumento gradual da gordura corporal ao longo do tempo. 

Esses mesmos padrões insalubres também podem contribuir para outros problemas relacionados à obesidade, como estresse e depressão, que podem, por sua vez, dificultar a alimentação e o exercício.

Os principais fatores relacionados ao ganho de peso incluem:

Inatividade

Seu corpo precisa de exercícios regulares para manter um peso saudável. Isso inclui não apenas explosões ocasionais de atividade física (como uma ida à academia), mas também se movimentar ao longo do dia. Ficar sentado por longos períodos todos os dias está ligado a taxas mais altas de morte e problemas de saúde.

Maus hábitos alimentares

Você precisa de muitos grãos integrais, frutas e vegetais e proteínas saudáveis. Alimentos em que mais de 30% das calorias vêm de gordura saturada são muito mais propensos a fazer com que seu corpo acumule gordura. Bebidas com adição de açúcar e álcool também podem ser uma fonte de calorias desperdiçadas.

Envelhecimento

A gordura tende a se acumular à medida que envelhecemos devido a mudanças nos hormônios e no metabolismo, especialmente após a menopausa (nas mulheres). Embora você não possa parar de envelhecer, pode ajustar suas porções e hábitos alimentares conforme espera essa tendência natural.

Genes

Certos genes têm sido associados à gordura da barriga ou obesidade. Além de serem mais propensos a ter excesso de peso, as pessoas com esses genes demonstraram enfrentar um risco significativo de desenvolver doenças cardíacas e diabetes.

Estresse, depressão e privação do sono

Esses fatores não afetam apenas seu humor, eles também afetam seu corpo. Por exemplo, alterações hormonais e outros fatores associados ao estresse, depressão e sono insuficiente podem alterar a forma como seu corpo processa e armazena gordura, dificultando a perda de peso. Esses fatores também dificultam a manutenção de hábitos saudáveis ​​de alimentação e exercícios.

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A conexão doença cardíaca e perda de peso

Doença cardíaca e perda de peso estão intimamente ligadas porque o risco de doença cardíaca está associado ao seu peso. Se você está com sobrepeso ou obeso, você pode estar em maior risco para a condição.

Ou seja, a obesidade e o excesso de peso são um fator de risco importante para doença cardíaca coronária e infarto. Estar 20% acima do peso ou mais aumenta significativamente o risco de desenvolver doenças cardíacas, especialmente se você tiver muita gordura abdominal. 

Você não pode alterar certos fatores de risco para doenças cardíacas. Por exemplo, você não pode alterar seu histórico familiar. Mas você pode mudar seu peso. 

Se você reduzir seu peso em apenas 10% com dieta e exercícios, poderá começar a diminuir o risco de desenvolver doenças cardíacas e outros problemas de saúde relacionados à obesidade. 

Mas além de controlar seu peso, você pode reduzir suas chances de desenvolver doenças cardíacas controlando outros fatores de risco relacionados. Converse com seu médico sobre como controlar sua pressão arterial, diminuir o colesterol, parar de fumar e fazer exercícios suficientes.

Uma dieta saudável também é uma parte importante da redução do risco de doença cardíaca. Por isso, evite as gorduras trans e limite as gorduras saturadas a menos de 6% do total de calorias.

Como a obesidade afeta o risco de doença cardiovascular?

Há muito se sabe que a obesidade é um fator importante na gênese dos fatores de risco cardíaco. Por exemplo, uma pessoa obesa com pressão arterial normal tem 70% de risco de desenvolver hipertensão nos próximos 10 anos. 

Através de seu efeito sobre os fatores de risco cardíacos tradicionais, como hipertensão, diabetes e dislipidemia, a obesidade tem um efeito indireto na morbidade e mortalidade por doenças cardiovasculares. 

De algum interesse não é apenas a gordura visceral encontrada na cavidade abdominal, mas os depósitos de gordura ao redor do coração. Depósitos de gordura podem se acumular tanto próximo ao músculo cardíaco quanto dentro do saco fibroso que mantém o coração no lugar na cavidade torácica. 

Mas esses depósitos de gordura próximos ao coração liberam substâncias químicas na corrente sanguínea e estão associados ao aumento da rigidez das artérias, pressão arterial elevada e resistência à ação da insulina. 

Aliás, alguns estudos sugerem que esses depósitos de gordura também podem prever de forma independente o risco e a gravidade da doença cardíaca.

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Cuide do seu peso

Por isso, é fundamental manter um peso saudável, por meio da adoção de hábitos saudáveis, como boa alimentação, prática regular de atividades físicas, boas noites de sono, entre outras.

Dessa forma é possível reduzir significativamente os riscos de doenças cardiovasculares e obter melhor qualidade de vida.

Por fim, espero que tenham gostado e compreendido a relação entre obesidade e doenças do coração e, para mais dicas e muita informação, siga também meu canal do Youtube!