O hipotireoidismo é uma condição que afeta o nosso metabolismo. Dessa forma, não conseguimos produzir os hormônios da tireoide em quantidades suficientes, o que é popularmente atribuído ao ganho de peso e dificuldade em emagrecer.
Mas essa relação é mais complexa do que parece e neste artigo eu explico melhor como isso acontece.
O que é a tireóide?
A tireoide é uma glândula localizada no pescoço abaixo da laringe e ao redor da traquéia. Ela é a responsável pela produção dos hormônios T3 e T4, triiodotironina e tiroxina.
E esses hormônios têm ação direta no nosso metabolismo durante toda a vida. Por exemplo, eles são responsáveis por regular o nosso gasto energético e temperatura corporal. Bem como exercem funções vitais nos rins, fígado, coração e cérebro.
Além disso, quando somos crianças, é a glândula tireoide que estimula o crescimento, ganho de peso e desenvolvimento. E ela segue atuante até a senilidade.
Disfunções na tireoide geralmente envolvem dois grandes problemas: a produção excessiva de hormônios – hipertireoidismo – e a produção insuficiente desses hormônios – hipotireoidismo. Neste artigo irei falar mais profundamente sobre esse segundo problema.
O que é hipotireoidismo?
A queda dos hormônios T3 e T4 no sangue ocasiona menos bombeamento de sangue, podendo resultar em problemas relacionados ao coração. Outros problemas latentes são a dificuldade nos rins em filtrar os líquidos, lentidão do intestino, pele ressecada e risco de glaucoma.
A causa dessa condição é associada à tireoidite de Hashimoto, uma doença autoimune. Ou seja, o próprio corpo produz anticorpos que atacam as células da tireóide.
Dentre os sintomas mais comuns do hipotireoidismo, podemos destacar:
- Cansaço e sonolência
- Aumento de peso
- Alterações no humor e na memória
- Prisão de ventre
- Pele ressecada, unhas fracas e queda de cabelo
- Anemia
- Mãos e pés sempre frios
Quem tem hipotereoidismo consegue emagrecer?
Diferente do hipertireoidismo, em que o paciente tem tendência a perder peso excessivamente, no hipotireoidismo existe uma tendência ao aumento do peso.
Logo, a perda de peso é possível, porém, é preciso investir em estratégias personalizadas para o seu organismo. Isso porque, com a tendência em aumentar o peso, precisamos considerar um déficit calórico, alimentação natural e balanceada, além de investir em uma rotina de exercícios.
Um ponto muito importante para quem tem hipotereoidismo conseguir emagrecer, é diminuir o consumo de glúten. Digo isso porque essa proteína é uma grande responsável pela retenção de líquidos e o hipotereoidismo dificulta essa eliminação natural.
Além disso, o glúten interfere diretamente na função da tireoide, dificultando a absorção de iodo – micronutriente essencial para o funcionamento dessa glândula.
Como emagrecer tendo hipotereoidismo?
Em primeiro lugar, é fundamental que você mantenha consultas de rotina com o seu endocrinologista. Visto que ele será o principal responsável pelo tratamento medicamentoso.
Além disso, ele poderá indicar que você consulte um profissional em emagrecimento, para que seja criado um plano alimentar e de exercícios voltado ao seu problema.
O emagrecimento saudável e duradouro é o meu principal foco como médico. Eu acredito que estratégias personalizadas, atenção integral ao indivíduo e prevenção de doenças são o melhor caminho. Não só para perder peso, mas também para vivermos por mais tempo e com qualidade de vida.
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