Você sabia que existem alimentos com potenciais inflamatórios muito fortes no nosso corpo?
O que sabemos desde de sempre é que na hora de optar pela nossa alimentação estamos prevenindo ou provendo um potencial adoecimento do nosso corpo.
Basicamente, o equilíbrio e a manutenção do estilo de vida saudável é um grande protetor da saúde, apresentando um teor energético capaz de manter o peso corporal adequado.
Já a inflamação pode ser definida como o conjunto de alterações bioquímicas, fisiológicas e imunológicas em resposta a estímulos “agressivos” ao organismo.
Um exemplo de certos estímulos agressivos são alguns alimentos. E é sobre eles que vamos conversar neste artigo, leia até o final!
O que são alimentos inflamatórios
Antes precisamos entender que existem dois tipos de inflamação: a de alto e a de baixo grau.
Inflamação de alto grau
As inflamações de alto grau são as que ocorrem como um mecanismo de defesa e são disparadas pelo sistema imunológico.
Um bom exemplo são as que ocorrem após trauma ou lesão e que tem como características a dor, calor, rubor (vermelhidão) e edema (inchaço).
Esses sintomas ocorrem pois há um aumento da dilatação dos vasos sanguíneos para levar os nutrientes necessários para a reparação do tecido afetado.
Inflamação de baixo grau
Já a inflamação de baixo grau pode perdurar por anos, pois não apresenta sintomática específica e é muito silenciosa.
Ela acontece quando um tecido está inflamado, começa a perder sua função clássica e por isso contribui para o surgimento de doenças metabólicas e crônicas.
Alguns exemplos de inflamação de baixo grau são:
- A má metabolização do fígado e produção de gorduras em excesso;
- Os músculos param de captar glicose, favorecendo a ocorrência de diabetes tipo 2;
- O tecido adiposo libera gordura na corrente sanguínea e eleva o colesterol;
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Mas onde entra a nossa alimentação nessa história?
Como citei anteriormente, determinados alimentos podem ser, a longo prazo, gatilhos para o desenvolvimento dessa classe de doenças. Vou listar 5 deles como exemplos:
Batata frita (ou frituras em geral)
Nesse caso, estamos falando especificamente das gorduras trans.
As gorduras trans não existem na forma natural. Ou seja, é uma gordura produzida por modificação química dos óleos vegetais, margarina sólida e alimentos preparados com esses ingredientes, como biscoitos, salgadinhos, congelados industrializados, empanados e frituras em geral.
Essas gorduras têm alto potencial inflamatório aumentando o colesterol ruim (LDL) e reduzindo o bom colesterol (HDL), além de acelerar a produção de radicais livres.
Além disso, o excesso de frituras e gorduras também são responsáveis por reduzir os níveis de triptofano no nosso organismo – aminoácido que ativa o hormônio da serotonina e que, se estiver em níveis muito baixos, pode causar mau humor e até depressão.
Por isso, sempre que possível, opte por alimentos assados ou cozidos.
Alimentos ultraprocessados
A lista é extensa: refrigerantes, macarrão instantâneo, chocolates, nuggets, comida congelada, balas e até barras de cereais, são todos alimentos ultraprocessados.
Esses alimentos são ricos em açúcares e/ou gorduras para aumento do sabor e conservação, e costumam ser pobres em vitaminas, minerais e fibras.
Embutidos
Alimentos como peito de peru, presunto, bacon, salame, linguiça, entre outros podem causar a inflamação, pois possuem um alto nível de gordura saturada.
Dessa forma, eles são reconhecidos como um agressor pela membrana de nossas células, que respondem com a liberação de citocinas (moléculas) pró-inflamatórias.
Carne vermelha
Apesar de oferecerem nutrientes importantes, como proteínas, ferro, zinco e vitamina B, estudos demonstram que o consumo excessivo de gordura animal pode trazer males à saúde.
Isso porque seu consumo estimula a secreção contínua de ácidos biliares no intestino, que agridem a mucosa do cólon e induzem a apoptose (morte celular programada), em um microambiente propício à inflamação.
Além disso, métodos de preparo que envolvem altas temperaturas e baixa umidade (como fritar, grelhar e assar) favorecem a formação de compostos pró-inflamatórios que podem ser até relacionados a alguns tipos de câncer.
Pão branco
Comidas com muita farinha refinada produzem inúmeros sinais pró-inflamatórios como por exemplo as citocinas e os problemas intestinais.
E aposto que o pão branco não é a única fonte de farinha refinada que vamos encontrar na sua despensa.
Por isso, a dica é sempre procurar versões feitas com farinhas integrais: farinha de aveia, farinha de centeio e outras farinhas integral de cereais.
Leia também: Os primeiros sinais da intolerância ao glúten.
Alimentação saudável fugindo de alimentos inflamatórios
A verdade é que nos dias de hoje se tornou difícil desviar de alimentos com potenciais inflamatórios.
Por isso, a dica de ouro sempre é manter o equilíbrio e, se puder, manter sempre o mais próximo do saudável e in natura possível.
Espero que você tenha gostado e entendido mais sobre os alimentos com potenciais inflamatórios.
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Até mais!
Francis Vinícius