Chamamos popularmente de menopausa a fase de transição menopausal, ou de climatério, que nada mais é do que o período em que a mulher passa pelo seu declínio hormonal.
Dessa forma, as mulheres vivem alterações cognitivas, ósseas, psicológicas e até mesmo de composição corporal. Inclusive, pessoas acima dos 40 anos tendem a perder cerca de 1% de massa muscular ao ano.
Tudo isso acontece devido ao déficit hormonal característico dessa fase da vida, o qual pode começar por volta dos 40 anos de idade.
O que é a menopausa?
Embora tenha um sentido popular mais amplo, o termo menopausa é a última menstruação de uma mulher e marca o fim da sua idade reprodutiva. Porém, ela também se tornou um sinônimo de climatério, o qual podemos dividir em três fases:
- Perimenopausa
- Menopausa natural
- Pós-menopausa
E é na perimenopausa que os hormônios começam a oscilar, culminando na falência dos ovários na menopausa. Dessa forma, a mulher se torna infértil.
Mas para que isso aconteça, uma série de mudanças acontece no organismo.
O que acontece com os hormônios?
O sistema endócrino é o responsável por produzir e liberar os hormônios no sangue e dentre eles temos a progesterona e o estrogênio. Esses são os principais hormônios responsáveis pelo desenvolvimento sexual feminino e são exatamente eles que começam a oscilar na perimenopausa.
Essa baixa dos hormônios sexuais caracteriza um desequilíbrio hormonal, o que leva a:
- Mudanças na composição corporal através do ganho de gordura em detrimento da massa magra
- Sintomas depressivos e ansiosos
- Dificuldade para dormir
- Fadiga
- Tendências sedentárias
- Perda de libido
Todos esses sintomas acontecem porque, tanto a progesterona quanto o estrogênio e os seus derivados, exercem funções nos níveis de disposição, saúde óssea, higiene do sono e bem-estar.
É possível ter qualidade de vida na menopausa?
Através dos avanços nos estudos da saúde da mulher, nós já sabemos que é possível devolver a qualidade de vida e minimizar os sintomas do climatério e da menopausa através da reposição hormonal.
A reposição segura e efetiva é feita com hormônios isomoleculares – ou hormônios bioidênticos. Os quais têm uma estrutura molecular idêntica aos hormônios produzidos naturalmente pelo corpo.
Esse tratamento pode ser feito através de diversas formas e o seu médico poderá ajudá-la a escolher o melhor método para você.
Um exemplo que posso citar aqui são os implantes hormonais, os quais são colocados sob a pele através de uma aplicação única. O implante subcutâneo libera gradualmente quantidades de hormônios e pode durar até seis meses antes de precisar de uma nova aplicação. Dessa forma você não precisa se preocupar em esquecer de tomar ou aplicar o seu tratamento.
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A menopausa nada mais é do que uma nova fase na vida da mulher e deve ser percebida como tal. Isso significa buscar novas estratégias de qualidade de vida e de manutenção da saúde. Por isso, converse com o seu médico sobre as possibilidades de reposição.
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